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  • Clésio Andrade

Minas não pode entregar seu patrimônio

Vejo com grande preocupação a proposta de federalização da Cemig e da Copasa, duas importantes empresas para o desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais.


A ideia de entregar as estatais para o governo federal já causou e pode causar muito mais prejuízos ao povo mineiro. Hoje, a Cemig e a Copasa são consideradas empresas com alto valor de mercado porque fizeram o dever de casa: são enxutas e têm as contas bem equilibras. Esta conquista pode se perder no caso de transferência para a gestão federal.


O problema do endividamento de Minas pode ser resolvido de maneira menos danosa. O alongamento da dívida de R$ 165 bilhões de 30 para 60 anos, com pagamento mensal limitado a, no máximo, de 6% da receita, é uma boa alternativa. Aliviaria a contabilidade do estado sem tirar o patrimônio do povo.


Em tempo: é um absurdo a ideia de transferir a Codemig para o governo federal. Basta lembrar que a Codemig faz a gestão da extração de Nióbio – um dos minerais mais valorizados no mercado internacional. Seria tirar do estado a sua a maior oportunidade de produzir riquezas inestimáveis e fundamentais para o futuro de Minas e dos mineiros.



Clésio Andrade, empresário, empreendedor social, foi vice-governador de Minas Gerais, ex-senador, ex-presidente da CNT - Confederação Nacional do Transporte e fundador doSESTSENAT




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